Causas
A alopecia areata acontece por um mecanismo de autoimunidade: o sistema imunológico ataca os folículos, estruturas produtoras dos fios de cabelo. Existe tendência genética e algumas vezes quem tem alopecia tem também outras doenças autoimunes, como alterações na tireoide ou vitiligo. Muitos pacientes associam a crise de alopecia a algum evento estressante ocorrido pouco antes. E, de fato, stress pode deflagrar uma crise em pessoas predispostas.
Tratamento
A área que ficou calva pela alopecia areata mantém os folículos vivos. Assim, existe a possibilidade de crescimento de fios, mesmo que a alopecia dure meses ou anos. Muitas vezes o cabelo cresce novamente sem tratamento algum.
O tratamento mais comum é cortisona, que diminui a atividade do sistema imunológico. Em geral, aplicam-se injeções de cortisona diretamente na área afetada do couro cabeludo, a cada 3 ou 4 semanas. Existe o tratamento com cortisona de uso tópico que, por ser menos eficaz, apenas complementa o tratamento injetável. Em crianças, o uso tópico tende a ser a primeira opção, numa tentativa de evitar as injeções. O uso por via oral não é comum por conta dos efeitos colaterais da cortisona, como aumento de pressão arterial, risco de diabetes, glaucoma e osteoporose. A cortisona por via oral se reserva a casos extensos e resistentes a tratamento, sempre com muito critério e cuidado médico.
Existem ainda outras possibilidades de tratamentos, que podem ser usados até mesmo em conjunto com a cortisona.
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